quinta-feira, 24 de julho de 2014

Arthur, o urso polar "mais triste do mundo"





   Ultimamente têm aparecido várias petições para ajudar Arthur, um urso polar que se encontra no zoo de Mendoza, na Argentina, o que me trouxe a falar sobre esse assunto aqui no blog até para passar a mensagem a quem ainda nao ouviu esta história.
   Arthur vive no zoo há 20 anos, e segundo os ativistas passou a ter um comportamento depressivo após a morte do seu companheiro de cativeiro, o urso polar Pelusa, há dois anos. Desde então não teve mais contacto com outros ursos já que é o último desta espécie no país.
   Outro fator que também contribui-o para o seu desânimo foi o facto das elevadas temperaturas nesta região de Mendoza, que chegam a ultrapassar os 30º C no verão e devido a isso algumas partes do seu pêlo apresentam já queimaduras provocadas pelo Sol.
   Os ursos polares deveriam viver em locais com temperaturas muito baixas e com bastante gelo, o que, como podem imaginar, não acontece no zoo onde se encontra. Esta espécie está também habituada a nadar nos mares gelados do Ártico e a andar no gelo atrás das suas presas, mas também estas necessidades são negadas a Arthur, tendo apenas uma piscina refrigerada com pouca profundidade.
   O Centro de Conservação de Ursos Polares, no Canadá, manifestou interesse em ajudar este animal, mas o zoo de Mendoza recusou a oferta não entregando os documentos necessários para o seu transporte, por considerar que Arthur não sobreviveria à viagem.
   Os ativistas da Greenpeace e de outras ONG's criaram assim petições, "Save Polar Bear Arthur", em que pedem a intervenção da presidente Cristina Kirchner, na transferência deste urso polar, que é o último na Argentina.
   Os especialistas dizem que o comportamento deste urso polar é anormal, ele anda de cabeça baixa mostrando os dentes ao mesmo tempo, andando de um lado para o outro sempre a balançar como se andasse sem rumo.
   Apesar de Arthur ter ar condicionado, uma "praia" e uma piscina onde colocam cubos de gelo para ajudar a mantê-lo fresco, não se compara ao seu habitat natural, onde ele pode fazer tudo o que é normal da sua espécie, interagir com os outros ursos polares e caçar para ter o seu próprio alimento.
   Arthur, e os outros ursos polares não deveriam ser sujeitos a este tipo de stress, não deveriam passar a vida fechados num zoo em espaços minúsculos em comparação com o seu habitat natural, nem deveriam ter de aguentar altas temperaturas, esta espécie não está preparada para as aguentar.
Apenas trazem sofrimento a estes animais, nada mais...

Aqui deixo um site onde podem assinar uma petição para ajudar Arthur:
http://www.change.org/en-CA/petitions/please-allow-arturo-to-have-a-better-life-in-the-assiniboine-park-zoo-in-canada


   Podem deixar também os vossos comentários sobre este tema, as vossas opiniões.

   É importante passar a mensagem para evitar que mais animais sofram como o Arthur. O seu sofrimento não se deve apenas à morte do companheiro mas também ao facto de não ter companhia dos da sua espécie e às condições miseráveis em que vive.
   Temos de mostrar que o mais importante é o bem estar animal e temos de assegurar que isso vai sempre acontecer.












sexta-feira, 25 de abril de 2014

Dia mundial do pinguim

 




O dia 25 de Abril marca o dia do pinguim e foi criado para promover a saúde e conservação desta espécie. Este dia coincide com a migração anual dos pinguins para o norte.
Tudo começou na McMurdo Station na Antártida, quando os cientistas e investigadores repararam que todos os anos no dia 25 de abril, uma colónia de pinguins-de-adélia regressavam ao mesmo local, no mesmo dia, após vários meses em alto mar, sendo este o padrão normal das migrações destes pinguins. Após vários anos de observação deste fenómeno, os investigadores começaram a preparar-se para receber os pinguins, criando assim um dia para celebrar a sua chegada.
Nos dias de hoje, pessoas por todo o mundo celebram este dia dando a conhecer melhor esta espécie incrivel e ajudando na sua conservação.
Os pinguins são animais únicos e incriveis e bastante conhecidos por todo o mundo, mas infelizmente, ao longo dos últimos 100 anos, a população de pinguins nos seus habitats naturais tem diminuído, estando algumas espécies mais ameaçadas do que outras.
Atualmente, há cerca de 40 a 50 milhões de pinguins no nosso planeta, mas apenas 5.000 pinguins-das-galápagos e 1.600 pinguins-de-olho-amarelo.

O Pinguim é uma ave marinha, não voadora, típica do pólo sul, principalmente da região da Antártida e ilhas dos mares austrais, mas também se pode encontrar nas regiões da Terra do Fogo, Ilhas Malvinas e Galápagos.
A sua morfologia mostra uma grande adaptação à vida no meio aquático, como o corpo fusiforme, as penas impermeabilizadas através da secreção de óleos e as suas asas são atrofiadas, impossibilitando assim que consigam voar mas que sejam muito ágeis na água, sendo por isso óptimos nadadores podendo alcançar uma velocidade de até 45 km/h.
Esta espécie alimenta-se de pequenos peixes, cefalópedes e outras formas de vida marinha e têm como principais predadores as orcas, tubarões e focas-leopardo.
A sua coloração é muito importante para a camuflagem pois a parte ventral, branca, confunde-se com a superfície refletiva da água e vistos dorsalmente a plumagem preta torna-os menos visíveis na água.
Esta espécie vive, em média, 25 a 32 anos.
Normalmente é o macho quem fica com o ovo e mantém-no quente enquanto que a fêmea vai para o para encontrar alimento. Quando esta regressa os papéis invertem-se, sendo a fêmea quem fica com a cria enquanto o macho vai à procura de alimento.

Sendo este um animal curioso e fascinante é importante ter um dia para celebrar a sua existência e mostrar às pessoas que é importante conservar esta espécie, impedindo a sua extinção. Mas não deve ser só por um dia que devemos de parar para pensar nesta espécie, mas sim pensar todos os dias não só no pinguim como também nas outras espécies que nos rodeiam. 
Assim sendo, o famoso 25 de Abril não é "só" um dia para festejar a liberdade do povo português como também é um dia para celebrar um dos animais mais famosos e adorados por todos nós...o pinguim.

segunda-feira, 3 de março de 2014

Mitos sobre os animais

Hoje vou explicar alguns dos mitos que já devem ter ouvido acerca de diversos animais...


1. Memória de elefante


Já devem ter ouvido várias vezes esta referência aos elefantes...
Este animal tem uma grande capacidade para armazenar informações, e isto deve-se às exigências do seu dia-a-dia, do meio onde vivem, pois percorrem grandes áreas e deste modo desenvolvem uma memória espacial que permite recordar onde podem encontrar por exemplo água, comida ou saber como evitar perigos e predadores, mesmo andando centenas de km. Um investigador testemunhou que mãe e filha reconhecem-se após vários anos separadas, sem nunca se terem visto entretanto, o que mostra que estes animais nunca esquecem os seus familiares.


2. Lágrimas de crocodilo


Este mito vem do facto de que este animal chora enquanto mata e come as suas presas.
O que acontece é que estes predadores são forçados a rasgar a carne e engolir esses pedaços inteiros, pressionando assim com força o céu da boca, o que comprime as suas glândulas lacrimais. Assim, enquanto ele devora a vítima, lacrimeja.


3. As marmotas conseguem prever a chegada da Primavera


Esta é uma crença antiga  que no dia 2 de Fevereiro, todas as marmotas terminam a sua hibernação e saem das suas tocas. Se virem a sua sombra, é porque o Inverno dura mais seis semanas, se não virem, é porque a Primavera está a chegar. As marmotas têm um período de hibernação de 6 a 7 meses, e quando vêm à superficie é uma resposta biológica às alterações da luz e temperatura, que dão indicações sobre o clima.


4. Os morcegos são cegos


Este mito está errado. Este mamífero não vê como nós, mas tem os olhos funcionais e adaptados ao tipo de ambiente em que se desloca, ou seja com pouca luminosidade. Além disso, orientam-se no escuro através da ecolocalização, que funciona como um sonar. O morcego emite ondas sonoras em frequências inaudíveis para o ser humano que, ao encontrarem um obstáculo, retornam e são captadas pelo seu ouvido. Através deste sinal conseguem medir a que distância está o objeto, qual o seu tamanho e até a velocidade.



5. Os camelos armazenam água nas bossas


Alguns de vocês se calhar quando eram mais novos pensavam que os camelos armazenavam água nas suas bossas de forma a conseguir sobreviver no deserto sem desidratar, mas isto não é verdade.
Estas são um reservatório de gordura, de onde os camelos retiram a energia necessária quando há pouco alimento, podendo estar imenso tempo sem comer, e ainda evita que haja retenção de energia térmica isolando todo o corpo, e conseguindo assim sobreviver em climas muito quentes como o deserto.
Se estiverem a passar fome, as bossas ficam reduzidas ou chegam mesmo a desaparecer.
Quanto à água, é armazenada por todo o seu corpo, particularmente na corrente sanguínea, o que lhes permite evitar a desidratação de uma forma muito eficaz. 
Normalmente, os camelos podem passar cerca de uma semana sem beber água, e sabe-se ainda de alguns que passaram mais de 1 mês sem ver água e que perderam até 1/3 do seu peso, mas com a capacidade que estes animais têm de beber até 150 litros de água de cada vez, hidratam-se rapidamente.


6. A avestruz enterra a cabeça na areia


Isto está errado, nunca observaram tal comportamento e se pensarem bem não faz muito sentido. Se estes animais se sentissem ameaçados nunca iriam enterrar apenas a cabeça na areia pois o resto do corpo iria ficar descoberto e por isso nunca iriam sobreviver muito tempo, para além disso seria dificil respirar debaixo de terra. Este mito surgiu apenas devido à ilusão optica, as avestruzes têm a cabeça pequena e quando se alimentam parecem estar com a cabeça na areia, quando visto a uma certa  distância.


7. Memória de peixe


Este mito é bastante conhecido, quase todas as pessoas pensam que os peixes têm uma memória de 
segundos e até já foi usado no filme do Nemo, mas isto não é verdade pois se assim fosse como é sobreviveriam aos predadores?
Um cientista realizou testes que demonstraram que o peixe arco-íris australiano se conseguia lembrar onde estava um buraco de fuga quando estava numa simulação de uma rede de arrasto. Um ano depois de aprenderem onde estava o buraco de fuga, o peixe encontrou-o imediatamente. O departamento de biologia da Universidade de Sidney, na Austrália, também comprovou que os peixes têm memórias de longo prazo e ainda que estes conseguem aprender novas informações.


8. Camaleões são os mestres do disfarce


São répteis e mudam de cor, é verdade... mas não é bem verdade que mudam de cor em função do meio ambiente. Na verdade, as variações de cores têm a ver com o seu estado de espírito, ou seja, as emoções, serve ainda para atrair as fêmeas, afastar os inimigos, lutar contra outro da mesma espécie, assim como a temperatura e a luz também podem influenciar tais variações. 
Um estudo feito por cientistas australianos, submeteram estes animais a duas situações diferentes: encarar um rival da mesma espécie e ficar diante de um predador. 
O que repararam foi que as mudanças de cor mais radicais ocorreram quando os camaleões se enfrentavam, e não quando se sentiam ameaçados por uma serpente ou por uma ave de rapina. Ao disputar espaço com outro camaleão, os exemplares usados assumiram cores berrantes, que aparentemente serviam para intimidar o inimigo. A camuflagem, segundo os cientistas, seria uma uma função secundária.
Por vezes é mais para chamar a atenção do que para se camuflar.

World Wildlife Day!




  O dia 3 de março foi designado pela Assembleia Geral das Nações Unidas como uma oportunidade para homenagear a diversa fauna e flora do nosso belo planeta, e ainda sensibilizar para os diversos benefícios que a sua conservação proporciona ao ser humano.
  Ao mesmo tempo, este dia lembra-nos da necessidade urgente de intensificar a luta contra o crime ambiental, que tem grandes impactos económicos, ambientais e sociais.
  Esta data é o dia da aprovação da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas de Fauna e Flora Silvestres (CITES), em 1973, que visa garantir que o comércio internacional de espécies, tanto de plantas selvagens como de animais, não ameaça a sua sobrevivência.
  Esta foi criada pela ONU para abordar os crescentes perigos que diversas plantas e animais correm, como as mudanças climáticas, a intervenção do Homem e até a poluição.

  Aqui fica a mensagem do Secretário geral da ONU, Ban Ki-moon :

“Por milénios, as pessoas e as culturas têm contado com a grande diversidade de plantas e animais selvagens para alimentos, roupas, remédios e alimentos espirituais. A Vida Selvagem continua a ser essencial para o nosso futuro através do seu papel essencial na ciência, tecnologia e lazer, bem como o seu lugar na nossa herança permanece. É por isso que a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou o dia 3 de março - o aniversário da aprovação da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas de Fauna e Flora Silvestres (CITES) - como o Dia Mundial para a Natureza.
Apesar do seu valor intrínseco para o desenvolvimento sustentável e bem estar humano, a vida selvagem está ameaçada. Algumas das espécies mais carismáticas do mundo, bem como plantas e animais menos conhecidos, mas ecologicamente importantes, estão em perigo de extinção. Uma das principais causas é a perda de habitat. Outra é o aumento do tráfico ilícito.
As consequências ambientais, económicas e sociais dos crimes ambientais são profundas. De particular preocupação são as implicações do tráfico ilícito de paz e segurança num número de países onde o crime organizado, a revolta e o terrorismo estão muitas vezes intimamente ligados.
Enquanto é possivel alterar as ameaças à vida selvagem, devemos unir esforços para esse fim. Neste Dia Mundial para a Natureza, peço a todos os setores da sociedade para acabar com o tráfico ilegal de vida selvagem e comprometerem-se a uma comercialização e utilização de plantas e animais de forma sustentável e justa.
Vamos trabalhar para um futuro em que as pessoas e os animais selvagens coexistem em harmonia. "Vamos ser selvagens pela vida selvagem!"”

Mas não é só neste dia que nos devemos preocupar com a Natureza, é todos os dias!

  O Ser Humano e a Natureza estão relacionados...a Natureza fornece-nos variados recursos que são necessários no nosso quotidiano, mas cabe a nós saber usá-los de forma moderada.
  Muitas pessoas não pensam nas consequências e acabam por passar dos limites, como é o caso da pesca excessiva ou até da desflorestação, que pode levar a que várias espécies fiquem sem habitat, à erosão dos solos, ou degelo, e isto são apenas algumas das consequências que podem originar das intervenções irracionais do Homem.
  Em casos extremos, pode levar à extinção de espécies e isso não podemos permitir que aconteça, por isso temos de ajudar a cuidar do nosso planeta e mostrar às pessoas que o Homem e a Natureza têm de coexistir em harmonia, para que exista um certo equilibrio.
  Temos de mudar a nossa atitude e cuidar tanto da fauna como da flora do nosso planeta pois sem estas a vida na terra não seria possível.
  Temos de pensar duas vezes nas atitudes que tomamos no nosso dia-a-dia e pensar se vai ou não prejudicar o nosso planeta.
  Não podemos ser egoístas e pensar só em nós e nas coisas que nos dão uma certa felicidade ou bem-estar!



                          


Deixo aqui também algumas fotos da Fauna e Flora do nosso belo planeta ...











sábado, 22 de fevereiro de 2014

Obsessão pelos animais - "Casa dos horrores" de Palmela




Hoje no programa SOS Animal mostraram o caso de uma senhora que tinha perto de 200 animais em casa em condições miseráveis, não só para eles como para ela.
Este caso já tinha sido acompanhado em 2009 e as autoridades tiveram de intervir nessa altura pois as condições em que ela vivia eram um perigo para a saúde pública, mas após 5 anos a história voltou-se a repetir.
Nesta casa encontravam-se animais de estimação como cães, gatos e até ratos, tanto adultos como crias.
Todos eles viviam dentro de móveis, gavetas ou gaiolas, por vezes apertados em que mal se conseguiam movimentar, passando todo o dia em cima dos seus dejetos e urina, tanto no interior da casa como no exterior.
Alguns dos animais até tinham tecidos queimados por passarem os dias em cima daqueles dejetos todos, outros estavam doentes, o que era de esperar pois ninguém consegue viver nestas condições e estar saudável. Não sei como é que a senhora conseguia viver naquelas condições para além que o cheiro que se devia sentir por toda a casa devia ser insuportável.
Alguns dos cães que lá se encontravam tinham sido usados para procriar, ficando assim com mais animais com o objetivo de posteriormente comercializá-los, pois existem bastantes pessoas que procuram cães de raça.
Muitas das crias já se encontravam doentes e uma das cadelas já tinha um tumor enorme resultante de gravidezes consecutivas, já para não falar do estado de saúde de todos os outros animais que lá se encontravam e da negligência a que foram sujeitos.
Todos os seus animais viviam em condições horríveis que ninguém consegue imaginar, eu própria fiquei chocada com o que um ser humano é capaz de fazer, até com o facto da senhora achar normal toda aquela situação e ainda dizer que todos aqueles animais estariam muito melhor com ela, na sua casa.
O grupo GIRA (Grupo de Intervenção e Resgate Animal) juntamente com a associação ANIMAL conseguiram um mandato para retirar todos os animais e alguns dos animais vão puder ser adotados depois de serem tratados.
Este caso não se trata só de um caso de acumulação ou de uma doença psiquiátrica e muito menos de um caso de amor pelos animais, pois se gostava mesmo dos animais nunca os iria utilizar para procriar nem os iria deixar viver naquelas condições miseráveis.
É dificil acreditar que casos destes podem acontecer e que os animais têm de passar por estas situações!
Muitas pessoas têm animais por motivos errados, por serem egoístas ou ganansiosos, muitas vezes não se trata de comprar um animal por gostar dele e por isso temos de evitar cada vez mais que isso aconteça.
Temos de ter consciência que os animais não são objetos, não os podemos ter só para dar ninhadas e lucrar com isso no futuro ou só porque são de raça pura.
Tanto os cães de raça como os cães sem raça definida têm as suas vantagens e desvantagens, não é por não ser puro que vai ser inferior aos outros, essa ideia das pessoas tem de ser mudada. Muitos animais rafeiros estão em canis à procura de um lar e muitas pessoas não os querem comprar, eles não chegam a ter por vezes nem metade das propostas que os cães de raça pura têm. 
Isso é triste porque independentemente da raça todos têm direito a viver num lar onde lhes dão amor e carinho. Não deveriam existir distinções, são todos iguais, são capazes de fazer as mesmas coisas, de serem leais e de dar amor.

Ajudem a evitar que situações destas se voltem a repetir e principalmente ajudem a passar a mensagem que todos os animais têm direito a viver num lar onde se preocupam com eles, independentemente de terem raça definida ou não!

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Animais abandonados, uma dura realidade!



   O abandono de animais acontece há vários anos e nos dias de hoje essa realidade ainda perdura.
   Porque é que existem pessoas que compram cães ou gatos se depois quando surge uma complicação a primeira coisa que fazem é abandoná-los? É por serem cachorrinhos fofinhos quando os vão buscar e quando crescem já não são tão bonitos ou já não dá para brincar como quando eram bebés? Quando se tornam adultos já não devem ter direito a brincadeiras e devem ser maltratados?
   Se calhar alguns dos motivos é a falta de conhecimento das pessoas acerca do que representa ter um animal de estimação ou a sua compra precipitada. Quando temos um animal, seja ele de que espécie for, devemos estar preparados para uma relação de talvez 15 ou 20 anos. Durante todo esse tempo, vamos ter várias responsabilidades como educá-lo, alimentá-lo, brincar com ele e dar-lhe carinho.
   Devemos também ter consciência que os cães crescem e podem passar de cachorrinhos fofinhos e inofensivos a enormes, enlouquecidos e talvez destruidores de casas e jardins. Devemos pensar também que muitas vezes não vão ter o temperamento que queremos, alguns dias eles conseguem tirar a paciência com o seu ladrar insistente, ou fazem as necessidades onde não devem e por vezes conseguem levar-nos à loucura, mas é a nossa função ensiná-los e compreender que são animais e por vezes não têm consciência do que estão a fazer. O problema é que muitas pessoas tratam os seus animais como objetos e abandonam-os assim que aparece o primeiro obstáculo.
   O animal é o melhor amigo de muitos donos, até que fique doente, que comece a ladrar demais ou até que morda alguém.
   Mas nenhum comportamento justifica o facto de deixarem um animal indefeso no meio da rua a apanhar frio ou calor, a morrer à fome sem sítio para dormir. Nada justifica o comportamento mal intencionado destas pessoas!
   Muitos destes animais acabam por ser recolhidos por organizações ou pelos canis, mas se pensarmos na quantidade de animais abandonados que acabam por ir para um canil, vemos que este tem muitas dificuldades para cuidar de tantos animais, de ter toda a comida que é necessária e ainda proporcionar uma boa qualidade de vida a todos os animais que lá se encontram. Apesar de terem uma vida melhor do que a que tinham quando viviam na rua, não têm ainda a vida que merecem, não vivem num lar com uma família que lhe dê todo o carinho e atenção de que precisam.
   Por isso peço a todos os que estiverem a ler este texto que passem a mensagem, que ajudem a consciencializar as pessoas e desta forma ajudar a diminuir o número de animais abandonados e que sofrem de maus tratos.
   Podem também ajudar os canis com dinheiro, com bens materiais ou divulgando casos de animais que estejam para adoção, que também é importante para evitar que os canis fiquem cheios e também para dar um lar àqueles animais que tanto precisam.
   Ao adotarmos um animal vamos sentir que lhes estamos a dar uma nova oportunidade, àquele que vai ser um companheiro leal e carinhoso e que nos agradecerá para sempre. Vai ser um amigo de verdade que nos vai trazer felicidade e ao mesmo tempo tornar-nos pessoas melhores e mais humanas.
   Quantas mais pessoas ajudarem menos animais vão ter de sofrer. 
   Todos os animais merecem ter uma vida feliz!